Após a pandemia da Covid-19 ter afetado a saúde pública e económica do país, foram criadas moratórias de crédito em março de 2020.
Porém, com o fim das moratórias e sem um prolongamento anunciado, quais são as alternativas que permitem poupar nas prestações dos empréstimos?
É esta a grande preocupação da maioria das pessoas.
Como as moratórias foram uma medida temporária, esta é a altura certa para reorganizar o seu orçamento e procurar uma redução dos gastos mensais.
Neste artigo vai conhecer o significado de moratória, os prazos associados e como pode colocar a sua saúde financeira no caminho certo.
Moratória: O Que é?
Paga as Prestações Depois
Pode Pagar os Juros Já
Reorganiza o Seu Orçamento
Solução Temporária
Quando a Covid-19 paralisou a economia, uma nova solução de apoio às famílias afetadas pela pandemia surgiu: as moratórias de crédito.
No fundo, as moratórias foram criadas com o objetivo de evitar o acumular de dívidas, precavendo que quem tenha um crédito entre em situação de incumprimento no pagamento das suas prestações.
Mas afinal o que significa tudo isto? Como funciona a moratória bancária?
Assim que a moratória é acionada, quem tem um empréstimo deixa de ter de pagar as suas mensalidades durante um certo período. Quando esta terminar, volta a pagar as prestações acrescidas de juros.
Assim, o Estado, o Banco de Portugal e o setor financeiro uniram forças e criaram moratórias para quem viu a sua situação financeira entrar em espiral decrescente:
- Moratórias Públicas – São fiscalizadas pelo Governo e pelo Banco de Portugal e só estão disponíveis para crédito habitação e crédito pessoal para formação.
- Moratórias Privadas – São da responsabilidade das instituições de crédito que as disponibilizaram e servem como resposta aos restantes créditos.
Podiam aceder a estas moratórias públicas quem, a 1 de outubro de 2020, não se encontrava abrangido pelas medidas de apoio previstas nesta solução, mesmo já tendo beneficiado desta opção no passado.
📋 Nota: Uma moratória é uma solução bancária que suspende o pagamento das suas prestações mensais durante um período.
Moratórias: Até Quando?
O prazo para aderir às moratórias terminou no dia 31 de março de 2021.
Como a instabilidade financeira prolongou-se mais do que o esperado, quem aderiu ainda conseguiu obter um prolongamento das moratórias.
No caso das moratórias públicas, este foi o panorama:
Se aderiu antes de | Prolongado até |
---|---|
Se aderiu antes de Setembro de 2020 | Prolongado até Setembro de 2021 |
Se aderiu antes de Março de 2021 | Prolongado até Dezembro de 2021 |
É certo que o prolongamento das moratórias já sofreu alterações. Mas, será que isso vai acontecer novamente?
Até ver, a resposta é não.
O primeiro-ministro defende que o grau de incumprimento das moratórias é residual e que, por isso, “não há necessidade de fazer mais do que o que tem sido feito”. Apesar de tudo, António Costa admite a possibilidade de tomar medidas adicionais caso a situação mude de figura.
No caso das moratórias privadas, o cenário é diferente. É que cada instituição que as disponibilizou é que decide os prazos dessas moratórias, sendo que não se têm verificado prolongamentos.
Fim das Moratórias: E Agora?
Apesar de não existir previsão de um prolongamento das moratórias, sabemos que pode querer uma solução mais segura e estável.
Como os clientes são obrigados a cumprir as suas obrigações, existem alternativas que pode e deve ter em conta para poupar nos custos do seu crédito.
Independentemente de ter pedido uma moratória bancária ou não, podem existir soluções que o ajudam a poupar nos créditos que anteriormente contratou.
Especialmente quando está numa situação financeira delicada.
Fim das Moratórias: Alternativas Para Poupar
Vejamos o seguinte exemplo:
- Pode estar a pagar 500€ de despesas mensais em créditos
- Tem em dívida um total de 20.000€
Se reorganizar os créditos, pode:
- Passar a pagar 250€
- Totalizar 22.000€ de valor a reembolsar
No fundo, são mais 2.000€ que tem de dar ao banco. Mas repare que ganhou 250€ mensais para aplicar no que for necessário à medida que as despesas surgem.
Basicamente, esta opção acaba por lhe dar mais folga monetária todos os meses.
Tomar esta decisão pode ser o suficiente para sair de uma situação financeira apertada e ter uma maior gestão sobre os seus rendimentos a cada mês.
Além disso, sabe que irá honrar os seus compromissos financeiros. Ou seja, não terá o risco de entrar em incumprimento nos pagamentos.
Atualmente, existem duas soluções de financiamento que fazem precisamente isso. Vamos explicá-las de seguida.
📋 Nota: Estas soluções financeiras podem ser utilizadas por qualquer pessoa: tenha aderido à moratória ou não.
Alternativa à Moratória: Juntar Créditos
Sim, é possível estar exatamente com os mesmos rendimentos e passar a pagar menos pelos seus créditos mensalmente.
Isso é possível quando junta os seus créditos num único contrato, o que permite reduzir até 60% a sua prestação mensal.
Imagine que tem:
- Crédito pessoal
- Prestação do carro
- Despesas do cartão de crédito
Ora, cada um desses gastos foi acordado individualmente e sem ter em consideração outros produtos financeiros que já tinha ou ia fazer.
Com um crédito consolidado, faz um “tudo em um”. Esta opção cria apenas um único contrato de crédito que contempla os seus empréstimos anteriores.
Mas como é que isso reduz “o bolo”?
Basicamente, ao fazer um novo contrato vai usufruir de novas taxas de juros mais baixas. Além disso, pode aumentar o seu prazo de pagamento, o que distribui o montante de reembolso e dá-lhe mais controlo sobre o seu orçamento mensal.
💡 Ler mais: Crédito Consolidado – Poupe Até 60% ao Juntar Créditos
E será que vai acabar por pagar mais no total?
Depende. Existem casos em que isso pode acontecer. Mas dá que pensar no melhor cenário.
Será que é uma boa ideia andar a contar os trocos todos os meses para poder pagar as contas ou até acabar por entrar em incumprimento no pagamento das prestações, resultando em penalizações no seu histórico financeiro? Ou não será mais seguro melhorar a sua situação financeira e tê-la sob controlo?
A Gestlifes já ajudou gratuitamente milhares de famílias com esta solução de consolidação.
Com a nossa equipa de especialistas comparamos várias propostas de crédito e apresentamos a solução com menos custos para si.
Alternativa à Moratória: Reduzir Prestação da Casa
Se tem um contrato de crédito habitação há algum tempo, pode ter ficado intrigado com o facto de, atualmente, as condições estarem muito melhores:
- Spreads baixos
- Prazos até 40 anos
- Zero comissões de pagamento de prestações
- Taxa Euribor a apresentar mínimos históricos
No fundo, quem faz um crédito habitação atualmente está nas sete quintas em comparação com anos anteriores.
Mesmo que tenha taxas variáveis e tenha conseguido uma redução da prestação pelos valores da Euribor, não seria melhor ter um novo contrato que baixe a mensalidade permanentemente?
Os bancos já oferecem essa possibilidade. Através de uma transferência de crédito habitação, reorganiza totalmente o seu empréstimo. E, como é um novo produto, as instituições financeiras estão a dar mais benefícios.
No fundo, esta é a melhor altura para pedir uma transferência, já que os bancos, praticamente, arcam com a maioria dos custos e pode mudar para um crédito com um custo mais baixo.
💡 Ler mais: Transferir Crédito Habitação – Como Funciona? Poupe Na Sua Prestação
Através de uma simulação gratuita a nossa equipa de especialistas pode analisar a sua situação e ajudar na transferência de crédito habitação.
A Gestlifes trata de toda a burocracia e parte chata do processo, por isso, no nosso simulador indique-nos o montante de financiamento em falta do seu crédito habitação para que o seu gestor dedicado compare a oferta atual.
Moratória: Conclusão
É verdade que as moratórias vieram impedir que muitas famílias piorassem a sua situação financeira, mas com o seu fim o que podemos concluir?
- Esta medida não o “salva” das suas prestações – Este ponto é de caras, mas vale a pena sublinhá-lo. Esta não é uma solução que congela as suas prestações para sempre nem o valor em dívida durante esse tempo lhe é perdoado.
- Nestes casos vale a pena continuar a pagar os juros – Se optar por pagar apenas os juros, as financeiras e bancos contabilizam os juros decorridos durante o período de suspensão do pagamento do crédito e adicionam-nos ao capital em dívida, ajustando o plano de reembolso quando a moratória terminar.
- Esta não pode ser vista como uma solução definitiva – Antes de mais, esta é uma solução temporária. Ou seja, assim que a moratória termina, volta a ter de pagar as suas prestações na mesma. Ora, isto significa que terá de pensar bem em como vai estar o seu orçamento quando as suas mensalidades voltarem “ao normal”.
E, principalmente quando falamos de crédito habitação, é importante ter em conta os juros. É que se não pagou nada durante o período da moratória bancária, vai pagar os juros dos juros. Isto é, paga os juros que já estavam aplicados ao seu crédito e, por cima disso, ainda lhe cobram mais os juros durante o tempo da moratória.
Com o fim das moratórias e sem previsão de prolongamento, reorganize a sua situação financeira para que melhore o seu orçamento mensal permanentemente.
Para isso, pode recorrer a um crédito consolidado ou a uma transferência de crédito habitação, consoante o que for melhor para o seu caso específico. Estas soluções não exigem que tenha de pagar entradas ou comissões de abertura, sendo que começa logo a pagar menos por mês.
Como a Gestlifes faz um acompanhamento personalizado, analisamos qual a melhor opção para si e ainda comparamos várias propostas de instituições financeiras diferentes.
Assim, terá a garantia de que encontra a oferta mais adequada às suas necessidades. Basta fazer uma simulação sem compromissos.
Perguntas Frequentes
O que é uma moratória?
Se tiver um empréstimo a decorrer, uma moratória é uma solução que suspende o pagamento das suas prestações mensais durante um certo período.
No fundo, pausa o pagamento das suas mensalidades de crédito e volta a pagá-las quando a moratória terminar, acrescido de juros.
Até quando posso pedir uma moratória?
Os novos pedidos de moratória foram possíveis até 31 de março de 2021. Depois dessa data, não estão previstas novas permissões para aderir a moratórias públicas feitas para controlar a situação financeira provocada pela pandemia da Covid-19.
Atualmente não existe previsão para um prolongamento das moratórias, por isso, conheça as alternativas às moratórias e como podem ser uma melhor solução para poupar.
Com o fim das moratórias existem alternativas para poupar?
Sim, existem e deve ter em conta essas soluções porque não são conhecidas medidas para prolongamento das moratórias.
Atualmente tem duas soluções de crédito que pode recorrer para baixar a sua prestação mensal:
- Crédito Consolidado: Esta alternativa permite juntar várias prestações de crédito num só. Com isto, é possível obter taxas mais baixas, alargar prazos de pagamento e conseguir uma redução de prestação.
- Transferência de Crédito: Como é provável que já existam melhores soluções de crédito habitação, pode sempre mudar para uma proposta com condições que permitam baixar a mensalidade.
Explicamos como funcionam as alternativas às moratórias neste artigo e como pedir uma simulação gratuita.
Uma moratória é a melhor solução para reorganizar o meu orçamento mensal?
Não. Como esta medida é apenas um alívio temporário, há que pensar em soluções permanentes que possam aumentar o seu orçamento mensal e dar mais manobra para pagar as suas contas no devido tempo.
Além disso, esta solução é apenas uma suspensão do pagamento da sua mensalidade durante um determinado período, sendo que, se não pagar os juros já, vai ter de pagar os juros aplicados ao seu crédito mais os juros vigentes durante o período da sua moratória.
O melhor será reorganizar a sua situação financeira mensal. Para isso, poderá juntar créditos e baixar a sua mensalidade ou fazer uma transferência de crédito habitação em que diminuí a prestação da casa. Explicamos quais as alternativas às moratórias neste artigo.